Francisco Garcia, com 47 anos, entre duas de suas filhas, a esquerda, Carmem com 13 anos, a direita, Iracema com 17 anos, e o neto Zinhão, com 1.5 anos.
O Sr. Francisco Garcia, mudou-se da Vila Hamburqueza para a Vila Albertina, com sua esposa Dona Aurélia, com os filhos: Elódia Silveira, Maria Gomes Garcia, Iracema, Carmem Taha, Eduardo, Nico, e Neide.
Adquiriu uma extensa área que pertenceu aos Loiaconi, e Zedra, todo o quadrilátero das Ruas Dom Teodósio [após a ponte], Antonio oaquim de Oliveira, Cabitutu, Ataque, Vieira de Melo, e Antonio Loiaconi até o Córrego Esmaga sapo.
Aquele local, outrora havia sido uma chácara produtiva dos Zedra, cujo fruto principal, além das pêras, mangas,..era o Figo da India, o qual era comercializado no Mercado Municipal da Rua Cantareira, no centro velho da cidade de São Paulo.
O espanhol, Sr. Garcia, passou a ser aquele que ajudou a construir o Bairro, atravéz do seu trabalho de fabricar tijolos, que tinham a marca FG, iniciais do seu nome gravadas nos tijolos.
A ponte da Rua Vieira de Melo, era uma pinguela de tronco de coqueiro, e para passar com seu caminhão [dirigido pelo Zé Careca], carregado de tijolos, teve que construir uma ponte com troncos de coqueiros, que eram retirados do hoje, Jd. Virgínia Bianca, onde havia uma enorme quantidade desta árvore, os quais eram amarrados com corda, e arrastados por animais até o Córrego Esmaga Sapo.
Alcancei aquela Olaria, em seu final de atividade, em 1958, e
esmaguei muitos sapos com tijolos daquela Olaria, quando não, os matava a pauladas.
Eu era muito pequeno, e na minha cabeça, [que não gostava do bicho] achava que, poderia acabar com os sapos do mundo, pois cria que o mundo, era o chão do Tremembé que eu conhecia. Bem, deixa eu parar por aquí, senão quando lançar o livro, não vai ter graça.